quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O Triste Fim de Bastos

Bastou o Bastos bastar. Disse "adeus" ao acaso e desandou a rodopiar,dando voltas em torno do mesmo lugar. Rodopiou e piou o pio da dúvida grotesca que caía como uma bola de metal sobre a grama verde da verdade: bastou o Bastos bastar! Os bastonetes da relva esvoaçavam, relando a face esquerda daquele que chacoalhou a bastilha da norma, passou a perna na continuidade e no mármore da estabilidade. Bastou o Bastos bastar e um bastão atingiu sua nuca. Caiu imediatamente ao solo,como uma maçã bichada, do pé da macieira; plácido e apático.
Bastou o Bastos bastar e sua abastança foi cobiçada pelo mundo multiplanar. Logo apropriaram-se do bastão basto com o qual se bastava, devolvendo o feitiço ao feiticeiro. Bastou o Bastos bastar para que não se bastasse.

3 comentários:

Raven disse...

gostei bastante desse texto. =)
postei um no meu lah.. escrevi dois poemas baseados ontem..

krn disse...

que foto eh essa menina? saudades, nao li o seu texto , meu olho ta cansado..hahah mas enfim to afim de dar uma passada ae.. bjim

krn disse...

ae faculdade de letras ta te fazendo mal ..hehe