terça-feira, 13 de maio de 2008

Mamãe, quero ser retrô!


Fantasma de mim mesma,
Vago pelos corredores inóspitos da vigília.
Resquícios de sabor, glórias de isopor!
Ecos distantes, tilintar constante,
Sussurros vazantes, zumbido errante.

Ó Céus! Qual é a origem desta carapuça maquinada?
Ó Céus! E quem meteu os pés pelas pernas do oceano?

Fantasma de si mesmo,
Vaga pelas ruelas abstratas de um camafeu.
Página atrás de página, atrás de uma lágrima!
Tempestades estrondosas, xícara rançosa,
Fozes fogosas, salina arenosa.

Ó Céus! Da onde vem o som dos galopes projetáveis?
Ó Céus! E quem cuspiu na cara do Acaso e abraçou o Fato?

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que ninguém comentou isso?!
Eu adorei!