A ansiedade nutria os dias. Envolvia uma espera que explodia em pensamentos, sensações e vida iminente. O estômago reclamava, mas o sangue pulsava, ritmando as ações cotidianas e despretensiosas.
Era o impulso nervoso dos dentes rangidos e unhas roídas que impelia ao movimento anti-inércia.
A busca nutria as horas. Momentos perdidos na vaguidão do alheamento auto-induzido. A cabeça questionava, mas o corpo, alerta, se punha a fazer—qualquer coisa.
Era o fluxo criativo incessante, dos calos nos dedos e das cordas vocais rompidas, que berravam paixões ocultas nas entranhas.
Era energia. Era sopro. Era essência.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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3 comentários:
e pra dar vazão a esse sentimento vale de qualquer ferramenta. caneta e papel. carvão e parede. guitarras e violões.
parei. a gente PRECISA morar em L.A. jah vai se acostumando com a ideia. ;p
tantas coisas deixadas pra depois...we really need poetry..
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