Protelar com distrações avulsas não é o melhor jeito de resolver.
Vão-se as desculpas e os contra-tempos fabricados. Laços fictícios
se rompem tão logo seu criador resolve cancelar a encenação.
E eis que resta apenas aquela pobre alma errante, desnuda, em frente ao espelho, desafiada pela decisão pré-decidida e óbvia, porém esfíngica.
Então, joga uma pedra que espatifa o refletor, se veste e faz uma ligação. Busca eco na opinião alheia e acaba por convencer o público a apoiá-lo na fuga da própria fuga. Preso em sua teia de conflitos, trai a bravura que já lhe provou prolífica.
E no fim é só medo.
O mesmo medo que condena em todos que o experimentam.
O mesmo medo contra o qual declarara guerra. O tal medo que o feriu antes e segue a ferir, desfechando golpes cada vez mais profundos.
Na verdade, só há uma opção. Todas os outros possíveis nada mais são do que cálices envenenados.
Beware my dear, beware.
terça-feira, 26 de maio de 2009
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Um comentário:
bla, nao li, sem saco.... creio que deva ser interessante... passando para dizer oi, cobrar akela cervejinha... ou uma visitinha! bejundas
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