quarta-feira, 25 de março de 2009
À querida Pasárgada
Vim de Pasárgada em busca de coisas. Que coisas? Antiquários. Vim ter com os fantasmas que pareciam inofensivos à distância. A grande maioria dos que tenho visto nesta turnê, que parece sem fim, é de gasparzinhos de longa data – da época da adolescência. Alguns problemas que pareciam resolvidos, voltaram com toda força. Cortaram a peruca de Sansão.
Cuspi no chão de Pasárgada, cidade esta que me foi tão generosa. Bati o pé com orgulho e optei pelo caos. Mas o Ivan Lins não é meu amigo. Esse blabla de “aqui é o meu país” só confundiu tudo. Nunca deveria ter confiado nele. A voz dele é chata, anyway.
Desde que larguei Pasárgada não tive paz. Nada tem graça, nada tem jeito... nenhum esforço é recompensado. Ninguém pode dizer que não tentei. Porém, Pasárgada me chama. Adeus.
“Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade”
(Manuel Bandeira)
Diz aí, Zé Ramalho... (http://letras.terra.com.br/ze-ramalho/400344/)
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3 comentários:
Venha embora para passargada, aqui tens amigos a te esperar!
Nao ha promessa de paz, mas as aventuras da existencia posso assegurar. :D
Olá, me chamo Elis, achei teu blog no blog do Alex ai do comentário ... dai vim dar uma espiada!
Gostei do que li.
Abraço,
Elis.
êêêê! As aventuras distraem tanto a faltam de paz que acabam trazendo a tal calmaria. Obrigada, breguete!
Valeu Elis!Apareça! :) :)
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