terça-feira, 18 de março de 2008

Baile de Debutantes

Roda, roda — sem parar
Volta,vem ― o que virá?
Se vou, não sou
Se fico, não estou

E a fome delgada que bebe na fonte d’um horizonte infinito que acaba na esquina do nunca e do agora que já foi mas continua sendo enquanto não há nada que estabeleça uma ordem cronológica dos acontecimentos sem lógica e sem amarras pertinentes...

Fortuito surto
Furto o fruto
Momentâneo
Desfilam diante dos olhos faíscas líquidas
Incineram a pele interna
Subcutâneo

E a sede obesa que come da carne d’uma vertical finita que começa na esquina da eternidade e do já foi que permanece mas deixa de ser enquanto há algo que organiza o tempo e os acontecimentos dentro da lógica e da linearidade com amarras pertinentes...

3 comentários:

Anônimo disse...

no próximo recital de poesia tu tá dentro! =P

Shelly M. disse...

não entendi nada, mas ficou bonito.

=P

Raven disse...

tu morreu no msn!!! ¬¬

anyway... meu blog eh esse aki! jah sabe! qdo vc voltar do inferno, te explico como colocar os endereços alheios no seu blog!

adorei o poema. =)